IOTA: o que é, pra que serve, cotação e como comprar

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No meio da sopa de letrinhas das criptomoedas, uma que ganhou visibilidade recentemente depois de valorizar 800% em um mês foi a IOTA, moeda virtual que promete ser “o próximo passo do blockchain”. Confira como a IOTA funciona, sua cotação e como comprá-la.

Como surgiu a IOTA?

Lançada em 2015, a IOTA tem foco na indústria de internet das coisas (IoT). Ela se difere de outras criptomoedas por não usar blockchain; no lugar disso, foi desenvolvida uma alternativa chamada Tangle.

Essa alternativa, definida como “blockchain de próxima geração”, é bem complicada de entender pelo teor técnico. Resumidamente, o Tangle é um conjunto de grafos matemáticos que armazenam as transações. E, para uma transição ser validada, ela precisa aprovar duas transações prévias e garantir que elas não sejam conflitantes.

iota

Ao contrário do blockchain comum, o consenso (e mineração) sobre as transações não precisa ser feito por usuários de fora; ele já é intrínseco ao sistema, o que teoricamente resolve os principais problemas do bitcoin, como alta latência e ineficiência energética.

Graças ao Tangle, a IOTA não precisa cobrar taxas nas transações ou limitar quantas operações são confirmadas por segundo. Além disso, não há problema de escalabilidade porque, teoricamente, quanto mais transações, mais rápido o sistema roda.

Outra característica da criptomoeda é que ela consegue ser verdadeiramente descentralizada, já que não faz distinção entre usuários e mineradores; como o consenso já faz parte da existência do Tangle, todos os usuários são tratados de forma igual.

Pra que serve a IOTA?

Desde sua criação, a IOTA é focada em IoT e nos serviços que essa tecnologia demanda, como:

  • micro-transações e nano-transações: já que o sistema não cobra taxas, é bem prático enviar quantias muito pequenas de moedas para outra pessoa ou organização;
  • transferência de dados: o Tangle também consegue garantir um canal seguro de comunicação entre dispositivos, criptografando as informações da rede;
  • masked authenticated messaging (MAM): é um protocolo de comunicação que emite e acessa um fluxo de dados, como o RSS, de forma criptografada e garantindo a integridade dos dados;
  • votações: como a transmissão de dados é, em teoria, bem segura, dá para criar processos democráticos dentro do Tangle, como o de votação;

Existem diversas outras aplicações mais específicas que você pode conferir no site oficial da criptomoeda. No geral, todas partem do princípio de aproveitar um blockchain diferente e escalável, que transmite dados de forma segura, não precisa ser minerado e não cobra taxas.

Como minerar IOTA?

Como a IOTA não usa o modelo tradicional de blockchain, não é possível minerá-la, uma vez que as próprias transações já servem para verificar a autenticidade de outras transferências. Segundo os criadores, o Tangle é “uma evolução natural ao blockchain”.

Qual a cotação da IOTA?

Veja a cotação abaixo de MIOTA (milhões de IOTAs) em dólares (USD), com o valor equivalente em bitcoin (BTC) logo abaixo.

Como comprar IOTA

Normalmente, por ser capaz de alcançar diversas casas decimais e ser mais divisível que o bitcoin, a IOTA é negociada em MIOTA (milhões de IOTAs), da mesma forma que 1 MB equivale a 1 milhão de bytes. No momento em que escrevo este parágrafo, 1 IOTA vale US$ 0,00000309 e 1 MIOTA vale US$ 3,09.

Por isso, não estranhe se você ver a criptomoeda como MIOTA nas principais casas de câmbio que a negociam; é mais fácil vendê-la em milhões. As maiores exchanges são: Bitfinex, Binance, OKEx, CoinFalcon e Gate.io.

Para comprar IOTA/MIOTA no Brasil, com BRL, o método mais seguro é comprar BTC em exchanges populares como Mercado Bitcoin e Foxbit e depois trocar a moeda por IOTA nas maiores casas de câmbio.

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